Porque chamar a morte se esta não tem ouvidos,
mas passos enérgicos que não soam?
Mas se pressentem.
Logo após a nascença, crescem até se agigantarem
nos tímpanos.
É um soído cavo que se agiganta até matar a crença de viver,
levando-nos a nada mais escutar.
Tão forte é o rumor, que um dia a morte rompe
a aliança com a vida.
Sem mais, nem porquê...
Theófilo de Amarante