A sanha do rochedo
quando se estilhaça em mil pedaços...
é mais forte que a extinção dum exército,
[que deixa o cabo-de-guerra petrificado,
imaginando a origem da génese adulterada...
Grita no fragor da sua divisão
procurando a alma no eco do pó,
que se esfuma em frémitos de encontro ao ar-irmão.
E como na vasta confusão daquela guerra.
Não vê que bodelhos avermelhados pelo sopro da explosão
caírem como balas, num chão tão quente,
que ninguém dorme à volta.
dum quadrilátero bem distante.
Deus – adormecido - do minério.
Não sabe se vai acabar em artéria!
Cedendo a corda do seu aticismo
à lei do despacho.
Uma noção de artífices modernos
que obliteram areias, bodelhos e rochedos.
Como os caudilhos o fazem na razão da política!
Um barulho de constante confusão
de corpos vindimados
na regra de pedreiras, de onde extraem ossos e carnes.
Theófilo de Amarante